Perda Auditiva: Nos últimos anos surgiram muitas evidências científicas dos danos cerebrais causados pela perda de audição. Um número crescente de publicações vem relacionando a surdez em idosos com o aumento do risco de demência, Alzheimer, depressão e outras alterações de humor.
Os estudos relacionam também a presença de perda auditiva a um maior risco de problemas cognitivos.
Segundo tais estudos, além da tendência ao maior isolamento, que prejudica o contato familiar e social, a diminuição dos estímulos cerebrais causados pela surdez seria mais um ´golpe´ no cérebro desses pacientes.
A privação sonora poderia acelerar a perda da massa encefálica em mais de um centímetro cúbico por ano, em comparação com os idosos com audição normal.
Desta forma, não podemos mais considerar apenas uma opção o uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares em pacientes idosos com perda auditiva.
Mais do que fazê-los ouvir mais e melhor, tal cenário nos coloca diante da chance de praticar a prevenção.
Tudo indica que tratar a surdez com aparelhos auditivos, implantes cocleares e as terapias fonoaudiológicas adaptadas a cada caso, pode ajudar a manter o cérebro em dia por muito mais tempo.
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“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”
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